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"Com a força que sinto em mim, creio-me capaz de suportar todos os sofrimentos, contanto que me possa dizer a cada instante: "Eu existo". Entre tormentos, crispado pela tortura, mas existo! Exposto ao pelourinho, eu existo apesar de tudo, vejo o sol e, se não o vejo, sei que está lá. E saber isso já é toda a vida." (Os Irmãos Karamazóv - Dostoievski )

domingo, maio 13, 2012

MiscigenaçÃO


 

 

A questão do Índio no Brasil



Shana Castro

Quando os Europeus descobriram o novo continente, que mais tarde seria chamado de América, já havia aqui um povo. Os índios, como foram chamados pelos europeus, tinham um estilo de vida muito particular e uma inocência exacerbada, com isso, foram feitos de escravos durante anos de colonização. As diferenças entre os índios e os europeus eram gritantes e os colonizadores decidiram “educá-los” dentro da religião católica, ensinando-os a escrever, ler e orar; porém muitos índios não aceitaram esta condição e tentaram lutar, logo foram dizimados num curto espaço de tempo.

No Brasil, em particular, possuía muitos índios e os portugueses num primeiro contato dentaram decifrar as diferenças desse povo através de uma literatura informativa constituída de crônicas de viagem, cartas e tratados. Com a vinda da Família Real, em 1808, muitos foram os escritores, historiadores e literários que vieram para a colônia. Alguns deles decidiram escrever sobre os índios, mas com um olhar diferente no qual o índio era o herói, ou seja, escreveram os romances indianistas que descreviam a tradição indianista colonial em que o índio visto como o “bom selvagem”, como passado histórico nacional e símbolo de nacionalidade. Relatando assim, a luta do índio, o seu modo de vida, a sua coragem e o seu poder de sobrevivência. O primeiro escritor a descrever isso foi José de Alencar com os romances Iracema, O Guarani e Ubirajara.

Deve haver uma conscientização da população mundial de que os índios precisam ser respeitados, pois eles merecem. Muitas são as formas de preconceitos contra os índios, mas deve-se lembrar que os índios já possuíam uma cultura, uma religião, um modo de vida e foram submetidos à aceitar uma novo estilo de vida e se não aceitassem eram mortos. Com isso, é muito importante nas escolas, faculdades, instituições particulares e governamentais ter não só no dia 19 de abril, Dia do Índio, mas durante todo o ano, atividades de conscientização, para a aproximação e aceitação da Cultura indígena.  

19 de Abril

No Brasil todos os anos, desde 1943, no dia 19 de abril comemoramos o Dia do Índio. Neste dia há muitos eventos dedicados a cultura indígena e muitas instituições lembram a importância da preservação da população indígena. Esta data foi criada pelo presidente Getúlio Vargas, através do Decreto Lei nº 5.540. O dia 19 de abril foi escolhido devido ao primeiro Congresso Indigenista Interamericano, em 1940, no México. O evento contou com vários chefes de Estado dos países americanos e líderes indígenas. E no primeiro momento os índios não queriam participar com medo e no dia 19 de Abril de 1940 eles decidiram comparecer para participar, com isso, este dia no continente americano foi escolhido como o Dia do Índio.



Índios no Brasil

Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. No Brasil esse número chegava 5 milhões aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco linguístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia). Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses, pois o contato com o “homem branco” fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.

As principais etnias indígenas brasileiras, na atualidade, tem a população estimada em:

·       Ticuna (35.000);
·       Guarani (30.000);
·       Caiagangue (25.000);
·       Macuxi (20.000);
·       Terena (16.000);
·       Guajajara (14.000);
·       Xavante (12.000);
·       Ianomâmi (12.000);
·       Pataxó (9.700);
·       Potiguara (7.700).









Créditos: Galeria Google de Imagens
                 Vídeo do You tube - Lenine








Um comentário:

  1. Querida jornalista Shana Castro,
    gostaria de ler um texto sobre a mudança dos hábitos indígenas. Pois, atualmente, as coisas estão um pouco diferentes, por isso queria saber um pouco mais e ler sobre sua opinião.

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