SuperMãe da Analu, Esposa dedicada, Aençoada por Deus, Bonita por Natureza e Jornalista por opção!

Minha foto
"Com a força que sinto em mim, creio-me capaz de suportar todos os sofrimentos, contanto que me possa dizer a cada instante: "Eu existo". Entre tormentos, crispado pela tortura, mas existo! Exposto ao pelourinho, eu existo apesar de tudo, vejo o sol e, se não o vejo, sei que está lá. E saber isso já é toda a vida." (Os Irmãos Karamazóv - Dostoievski )

domingo, setembro 16, 2018

ConscientizaçÃO

A saúde pública nacional agoniza na maca da UTI do Governo Federal


por Castro Shana

Diante de muitas notícias, reportagens, matérias e depoimentos está confirmada que a saúde pública nacional respira com a ajuda de aparelhos que estão prestes a ser desligados pelos nossos governantes. Nos últimos anos, no cenário caótico de corrupção, roubos, rombos, lavagem de dinheiro, crimes contra a população com uso indevido do dinheiro público, os hospitais públicos vêm sofrendo com a falta de investimentos, o quadro é crítico, visto que, falta desde materiais básicos até salário dos servidores públicos.

 Nesta longa estrada rumo ao precipício, a saúde pública vai deixando suas “vítimas” pelo caminho, pois quem sofre é a população menos favorecida que paga seus impostos, mas não tem retorno nos serviços básicos (saúde, segurança e educação) que deveriam ser oferecidos pelos Governos (Federal, Estadual e Municipal). A crise se alastrou por todo o Brasil e o que se vê são inúmeras pessoas carentes de tratamentos, medicamentos, cirurgias, exames e atendimento rotineiro; empregados terceirizados descompromissados com seu dever por falta de pagamento; profissionais concursados insatisfeitos, sobrecarregados e com salários atrasados e defasados; hospitais federais e estaduais, que já foram referência em atendimento e tratamentos, sucateados e com enorme filas de atendimento; hospitais municipais com escassez de suprimentos, sem efetivo e fechando as portas; institutos de saúde que realizavam estudos e pesquisas sendo deixados de lado por falta de investimento.

O Estado do Rio de Janeiro, por exemplo, deveria ser referência na saúde pública, visto que, o estado conta com hospitais estaduais, UPAs (Unidades de Pronto atendimento do Estado), hospitais municipais, postos de saúde, clínicas da família e 10 (dez) hospitais federais que mesmo em péssimo estado atendem milhares de pessoas diariamente. Então, fica o questionamento: com tantos hospitais por que o estado do Rio vive umas das piores crises na saúde pública nacional?

A resposta está na ponta da língua de muitos cidadãos que são obrigados a cumprir seus deveres, no entanto, não têm seus direitos oferecidos de forma digna: corrupção; má gestão; roubos; desvio de verbas, suprimentos, medicamentos e materiais; falta de investimento; falta de interesse dos governantes em tratar da saúde da população, etc. Fontes internas desses órgãos públicos relatam que trabalhar é impossível, pois não há condições física, mental e emocional para isso. Segundo essas fontes, falta tudo inclusive papel higiênico, que não tem como atender pacientes sem condições básicas, que a corrupção não rola somente em Brasília, dentro das unidades também, pois há funcionários e profissionais que levam para casa medicamentos, vacinas, suprimentos e ainda dizem que não é nada demais, que a prática do “paternalismo” rola solta, ou seja, ter um conhecido faz a diferença.
Vendo tudo isso e indignado com tanto descaso e caos, o candidato a Deputado Estadual Edinho Rebello do PTC (Partido Trabalhista Cristão), morador de Guadalupe (zona norte do Rio de Janeiro) há 50 anos, decidiu brigar pela população do seu bairro e cobrar melhorias para todos. Um de seus projetos, se eleito, é viabilizar meios para reativar o famoso hospital Sandu de Guadalupe. Edinho garante que dentre as inúmeras queixas dos moradores do bairro, o fechamento desta unidade de pronto atendimento foi uma das mais faladas nas reuniões do movimento popular Renova Rio (que conta com líderes, personalidades importantes e moradores do bairro que compartilham ideias, ideais e buscam alternativas para mudar a política, a economia, a segurança, a educação e a saúde de Guadalupe e adjacências).

O bairro de Guadalupe contava com essa unidade de pronto atendimento 24 horas num ponto estratégico que é a Avenida Brasil, atendendo não somente a população local, mas os moradores de bairros adjacentes pelo fácil acesso. A unidade de saúde Sandu foi para muitos moradores a salvação de muitas vidas. Com seu fechamento o bairro perdeu um importante local de atendimento emergencial. A nova gestão que surgiu lançou as famosas clínicas da família que na teoria e no início do projeto funcionaram muito bem, no entanto, com o passar do tempo, foram ficando abandonadas e a mercê de investimentos. Guadalupe conta com três clínicas da família que, segundo moradores e funcionários, juntas não dão uma Sandu.

As mazelas da saúde pública nacional são muitas, cada dia um novo escândalo, uma nova vítima, um novo motivo para chorar, mas há meios de se mudar isso e é através de seu dever como cidadão que acontece de 4 (quatro) em 4 (quatro) anos: a votação. Vote, vote consciente, não venda seu voto, não reeleja candidatos que já tiveram a oportunidade e não fizeram, não reeleja ficha suja, não vote em candidatos marionetes; exerça assim seu dever para poder ter seus direitos resguardados, eleja um representante que lute por você, pelos seus e por toda população. Lembre-se que a base do poder é o povo!






Fotos: Raquel Nascimento 
Imagens da antiga Sandu em Guadalupe















sábado, abril 07, 2018

ProfissÃO

Dia 07 de abril - Dia do Jornalista


Há 12 anos atrás, quando terminava meu ensino médio, na aula de psicologia e orientação profissional, a professora nos levou para uma visita educacional no campus da UVA (Universidade Veiga de Almeida). A visita foi enriquecedora, pois um novo mundo cheio de opções e desafios se abria na minha frente, mas o que eu não sabia era que esse dia mudaria todo o rumo da minha vida... Pois é, desde de pequena sempre quis ser Juíza e meu objetivo era fazer Direito, no entanto, nessa visita conheci um curso de graduação chamado de Comunicação Social com muitas habilitações e dentre elas o JORNALISMO.

Ao assistir à palestra sobre o curso e seu leque de opções, ao conhecer os laboratórios de edição e produção, tive a certeza que era isso que eu queria, sim, foi PAIXÃO! Mas, como mudar os rumo das coisas de uma hora para outra?! Decidi fazer muitos testes vocacionais e todos davam o mesmo resultado para área de comunicação, pensei: " é o destino"... Ouvi críticas tais como: "Você fazer comunicação?!; é Tímida; não é comunicativa; não gosta de conversar; não gosta de falar em público; etc". Todavia, eu não dava ouvido para críticas, porque quando eu queria algo, nada nem ninguém me fazia mudar o rumo da coisas... Então, fui em busca desse novo sonho, fiz o ENEM e me inscrevi para uma bolsa integral com primeira opção para Comunicação e a segunda para Direito e adivinhem... Consegui uma Bolsa INTEGRAL nas FACULDADES INTEGRADAS HÉLIO ALONSO!

 Que alegria, mas o sonho estava apenas começando, tive muitas dificuldades ao longo da graduação, dentre elas a falta de oportunidade de estagiar na área, a falta de estímulo de certos professores, a falta de grana para me manter, um emprego de telemarketing sugado para bancar os custos acadêmicos, a distância da faculdade e minha casa e muitas outras... Mas nada me fez desistir, pois tinha certeza do que queria. Apaixonava-me por cada aula, cada conhecimento adquirido, cada matéria, cada profissional do ramo, cada professor... E durante essa trajetória fiz amizades que foram cruciais para minha jornada! O caminho fteve flores, mas com muitos espinhos, passei muitas noites em claro estudando, fiz muitos cursos para tentar aprender mais e mais e depois de 4 longos anos de luta, a vitória: a formatura e o DIPLOMA de JORNALISTA! 

Hoje, com mais maturidade e uma família, penso que poderia ter escolhido uma carreira menos cruel com mais oportunidades de emprego e com um bom salário... No entanto, só ficaria no pensamento mesmo, visto que, passaria por tudo de novo, pois quando há paixão e amor pela profissão não se trabalha um dia se quer na vida!

Jornalista por Opção, por Amor, por Destino, por Sorte, por Fé!

sábado, março 25, 2017

VacinaçÃO


Vacinar ou não vacinar, eis a questão


Shana Castro



Como estudei 4 anos Comunicação Social e me formei em Jornalismo aprendi os prós e os contras de trabalhar para a massa... Pois hoje em dia com a internet intitulada e comprovadamente como "Terra de Ninguém" há inúmeras verdades e inverdades! Mas devemos nos atentar quanto ao ato de compartilhar e reproduzir conteúdos até porque essa ação poderá acarretar em consequência drásticas e o agente sofrer punições como já vimos casos de multas altíssimas...


No entanto, minha maior preocupação hoje é com a circulação de notícias sobre a ineficácia e reações letais da vacina da Febre Amarela, eu e meus familiares tomamos e estamos bem, mas me pergunto de onde vem essas notícias? Qual o propósito dos autores?


A vacina da febre amarela é a única forma de se combater e erradicar essa doença que, por sinal, estava "sumida" da área urbana desde 1942. E se agora há uma enorme preocupação e mobilização para vacinar todo o país e inclusive os turistas será mesmo que é para uma "grande chacina"?


Segundo dados verídicos de fontes confiáveis, o Brasil registrou 492 casos de febre amarela nesta sexta-feira (24). Ao todo, foram 2.104 notificações recebidas, sendo que 1.101 delas ainda estão sob investigação e outras 511 foram descartadas. Os dados são referentes ao início do surto, em dezembro, até esta quinta-feira (23). Minas Gerais teve 375 casos da doença, seguido por seus estados vizinhos: Espírito Santo, com 109 confirmações e São Paulo com 5. O Rio de Janeiro, o mais recente a entrar na lista da febre amarela, está com 3 casos confirmados, 2 descartados e 20 em investigação. A doença causou 162 mortes desde o início do surto, e 95 ainda estão sob análise para a confirmação. Vinte óbitos suspeitos foram descartados

Portanto, concluo será loucura das autoridades? Viveremos uma nova Revolta da Vacina? Quem estará certo neste caso?



Febre Amarela: sintomas, transmissão e prevenção


Sintomas: A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. As primeiras manifestações da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.



Transmissão: A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da Africa é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.


Prevenção: Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.


Fonte:https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao



Um Link com a História: Revolta da Vacina


A Revolta da Vacina foi uma revolta popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. Durante esses dias, ocorreram vários conflitos urbanos violentos entre populares e forças do governo (policiais e militares), devido ao descontentamento popular com o Governo Federal, no entanto, o principal motivo foi a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, realizada pelo governo brasileiro e comandada pelo médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz. A grande maioria da população, formada por pessoas pobres e desinformadas, não conheciam o funcionamento de uma vacina e seus efeitos positivos. Logo, não queriam tomar a vacina.

Os agentes públicos, que tinham a função de aplicar as vacinas em domicílio, eram recebidos com violência. E a revolta foi generalizada com muitos prédios públicos e lojas atacados e depredados; trilhos e bondes do sistema ferroviário, principal sistema de transporte da época) retirados e bondes (principal sistema de transporte da época, foram virados.

Com isso, o Governo Federal suspendeu temporariamente a vacinação obrigatória decretando estado de sítio na cidade (suspensão temporária de direitos e garantias constitucionais) e através da força policial, a revolta foi controlada com várias pessoas presas e deportadas para o estado do Acre e com um saldo de 30 mortes e 100 feridos durante os conflitos. Com a situação sob controle, a campanha de vacinação obrigatória teve prosseguimento e a epidemia de varíola foi erradicada da cidade do Rio de Janeiro. 


terça-feira, junho 12, 2012

VisÃO


 Rio + 20




A Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, será realizada de 13 a 22 de junho de 2012, na cidade do Rio de Janeiro. A Rio+20 é assim conhecida porque marca os vinte anos de realização da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento (Rio-92) e deverá contribuir para definir a agenda do desenvolvimento sustentável para as próximas décadas.

A proposta brasileira de sediar a Rio+20 foi aprovada pela Assembléia-Geral das Nações Unidas, em sua 64ª Sessão, em 2009.

O objetivo da Conferência é a renovação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável, por meio da avaliação do progresso e das lacunas na implementação das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes.
A Conferência terá dois temas principais:
  • A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e
  • A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável.

A Rio+20 será composta por três momentos. Nos primeiros dias, de 13 a 15 de junho, está prevista a III Reunião do Comitê Preparatório, no qual se reunirão representantes governamentais para negociações dos documentos a serem adotados na Conferência. Em seguida, entre 16  e 19 de junho, serão programados os Diálogos para o Desenvolvimento Sustentável. De 20 a 22 de junho, ocorrerá o Segmento de Alto Nível da Conferência, para o qual é esperada a presença de diversos Chefes de Estado e de Governo dos países-membros das Nações Unidas.
Os preparativos para a Conferência
A Resolução 64/236 da Assembleia-Geral das Nações Unidas determinou a realização da Conferência, seu objetivo e seus temas, além de estabelecer a programação das reuniões do Comitê Preparatório (conhecidas como “PrepComs”). O Comitê vem realizando sessões anuais desde 2010, além de “reuniões intersessionais”, importantes para dar encaminhamento às negociações.
Além das “PrepComs”, diversos países têm realizado “encontros informais” para ampliar as oportunidades de discussão dos temas da Rio+20.

O processo preparatório é conduzido pelo Subsecretário-Geral da ONU para Assuntos Econômicos e Sociais e Secretário-Geral da Conferência, Embaixador Sha Zukang, da China. O Secretariado da Conferência conta ainda com dois Coordenadores-Executivos, a Senhora Elizabeth Thompson, ex-Ministra de Energia e Meio Ambiente de Barbados, e o Senhor Brice Lalonde, ex-Ministro do Meio Ambiente da França. Os preparativos são complementados pela Mesa Diretora da Rio+20, que se reúne com regularidade em Nova York e decide sobre questões relativas à organização do evento. Fazem parte da Mesa Diretora representantes dos cinco grupos regionais da ONU, com a co-presidência do Embaixador Kim Sook, da Coréia do Sul, e do Embaixador John Ashe, de Antígua e Barbuda. O Brasil, na qualidade de país-sede da Conferência, também está representado na Mesa Diretora.
Os Estados-membros, representantes da sociedade civil e organizações internacionais tiveram até o dia 1º de novembro para enviar ao Secretariado da Conferência propostas por escrito. A partir dessas contribuições, o Secretariado preparará um texto-base para a Rio+20, chamado “zero draft” (“minuta zero” em inglês), o qual será negociado em reuniões ao longo do primeiro semestre de 2012.



Texto: http://www.rio20.gov.br

Calendáro do evento: http://www.rio20.gov.br/eventos/calendario_eventos 

domingo, maio 13, 2012

MiscigenaçÃO


 

 

A questão do Índio no Brasil



Shana Castro

Quando os Europeus descobriram o novo continente, que mais tarde seria chamado de América, já havia aqui um povo. Os índios, como foram chamados pelos europeus, tinham um estilo de vida muito particular e uma inocência exacerbada, com isso, foram feitos de escravos durante anos de colonização. As diferenças entre os índios e os europeus eram gritantes e os colonizadores decidiram “educá-los” dentro da religião católica, ensinando-os a escrever, ler e orar; porém muitos índios não aceitaram esta condição e tentaram lutar, logo foram dizimados num curto espaço de tempo.

No Brasil, em particular, possuía muitos índios e os portugueses num primeiro contato dentaram decifrar as diferenças desse povo através de uma literatura informativa constituída de crônicas de viagem, cartas e tratados. Com a vinda da Família Real, em 1808, muitos foram os escritores, historiadores e literários que vieram para a colônia. Alguns deles decidiram escrever sobre os índios, mas com um olhar diferente no qual o índio era o herói, ou seja, escreveram os romances indianistas que descreviam a tradição indianista colonial em que o índio visto como o “bom selvagem”, como passado histórico nacional e símbolo de nacionalidade. Relatando assim, a luta do índio, o seu modo de vida, a sua coragem e o seu poder de sobrevivência. O primeiro escritor a descrever isso foi José de Alencar com os romances Iracema, O Guarani e Ubirajara.

Deve haver uma conscientização da população mundial de que os índios precisam ser respeitados, pois eles merecem. Muitas são as formas de preconceitos contra os índios, mas deve-se lembrar que os índios já possuíam uma cultura, uma religião, um modo de vida e foram submetidos à aceitar uma novo estilo de vida e se não aceitassem eram mortos. Com isso, é muito importante nas escolas, faculdades, instituições particulares e governamentais ter não só no dia 19 de abril, Dia do Índio, mas durante todo o ano, atividades de conscientização, para a aproximação e aceitação da Cultura indígena.  

19 de Abril

No Brasil todos os anos, desde 1943, no dia 19 de abril comemoramos o Dia do Índio. Neste dia há muitos eventos dedicados a cultura indígena e muitas instituições lembram a importância da preservação da população indígena. Esta data foi criada pelo presidente Getúlio Vargas, através do Decreto Lei nº 5.540. O dia 19 de abril foi escolhido devido ao primeiro Congresso Indigenista Interamericano, em 1940, no México. O evento contou com vários chefes de Estado dos países americanos e líderes indígenas. E no primeiro momento os índios não queriam participar com medo e no dia 19 de Abril de 1940 eles decidiram comparecer para participar, com isso, este dia no continente americano foi escolhido como o Dia do Índio.



Índios no Brasil

Historiadores afirmam que antes da chegada dos europeus à América havia aproximadamente 100 milhões de índios no continente. No Brasil esse número chegava 5 milhões aproximadamente. Estes índios brasileiros estavam divididos em tribos, de acordo com o tronco linguístico ao qual pertenciam: tupi-guaranis (região do litoral), macro-jê ou tapuias (região do Planalto Central), aruaques (Amazônia) e caraíbas (Amazônia). Atualmente, calcula-se que apenas 400 mil índios ocupam o território brasileiro, principalmente em reservas indígenas demarcadas e protegidas pelo governo. São cerca de 200 etnias indígenas e 170 línguas. Porém, muitas delas não vivem mais como antes da chegada dos portugueses, pois o contato com o “homem branco” fez com que muitas tribos perdessem sua identidade cultural.

As principais etnias indígenas brasileiras, na atualidade, tem a população estimada em:

·       Ticuna (35.000);
·       Guarani (30.000);
·       Caiagangue (25.000);
·       Macuxi (20.000);
·       Terena (16.000);
·       Guajajara (14.000);
·       Xavante (12.000);
·       Ianomâmi (12.000);
·       Pataxó (9.700);
·       Potiguara (7.700).









Créditos: Galeria Google de Imagens
                 Vídeo do You tube - Lenine