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"Com a força que sinto em mim, creio-me capaz de suportar todos os sofrimentos, contanto que me possa dizer a cada instante: "Eu existo". Entre tormentos, crispado pela tortura, mas existo! Exposto ao pelourinho, eu existo apesar de tudo, vejo o sol e, se não o vejo, sei que está lá. E saber isso já é toda a vida." (Os Irmãos Karamazóv - Dostoievski )

sábado, março 25, 2017

VacinaçÃO


Vacinar ou não vacinar, eis a questão


Shana Castro



Como estudei 4 anos Comunicação Social e me formei em Jornalismo aprendi os prós e os contras de trabalhar para a massa... Pois hoje em dia com a internet intitulada e comprovadamente como "Terra de Ninguém" há inúmeras verdades e inverdades! Mas devemos nos atentar quanto ao ato de compartilhar e reproduzir conteúdos até porque essa ação poderá acarretar em consequência drásticas e o agente sofrer punições como já vimos casos de multas altíssimas...


No entanto, minha maior preocupação hoje é com a circulação de notícias sobre a ineficácia e reações letais da vacina da Febre Amarela, eu e meus familiares tomamos e estamos bem, mas me pergunto de onde vem essas notícias? Qual o propósito dos autores?


A vacina da febre amarela é a única forma de se combater e erradicar essa doença que, por sinal, estava "sumida" da área urbana desde 1942. E se agora há uma enorme preocupação e mobilização para vacinar todo o país e inclusive os turistas será mesmo que é para uma "grande chacina"?


Segundo dados verídicos de fontes confiáveis, o Brasil registrou 492 casos de febre amarela nesta sexta-feira (24). Ao todo, foram 2.104 notificações recebidas, sendo que 1.101 delas ainda estão sob investigação e outras 511 foram descartadas. Os dados são referentes ao início do surto, em dezembro, até esta quinta-feira (23). Minas Gerais teve 375 casos da doença, seguido por seus estados vizinhos: Espírito Santo, com 109 confirmações e São Paulo com 5. O Rio de Janeiro, o mais recente a entrar na lista da febre amarela, está com 3 casos confirmados, 2 descartados e 20 em investigação. A doença causou 162 mortes desde o início do surto, e 95 ainda estão sob análise para a confirmação. Vinte óbitos suspeitos foram descartados

Portanto, concluo será loucura das autoridades? Viveremos uma nova Revolta da Vacina? Quem estará certo neste caso?



Febre Amarela: sintomas, transmissão e prevenção


Sintomas: A febre amarela é uma doença infecciosa grave, causada por vírus e transmitida por vetores. As primeiras manifestações da doença são: febre alta, calafrios, cansaço, dor de cabeça, dor muscular, náuseas e vômitos por cerca de três dias. A forma mais grave da doença é rara e costuma aparecer após um breve período de bem-estar (até dois dias), quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia (olhos e pele amarelados), manifestações hemorrágicas e cansaço intenso. A maioria dos infectados se recupera bem e adquire imunização permanente contra a febre amarela.



Transmissão: A febre amarela ocorre nas Américas do Sul e Central, além de em alguns países da Africa é transmitida por mosquitos em áreas urbanas ou silvestres. Sua manifestação idêntica em ambos os casos de transmissão, pois o vírus e a evolução clínica são os mesmos — a diferença está apenas nos transmissores. No ciclo silvestre, em áreas florestais, o vetor da febre amarela é principalmente o mosquito Haemagogus. Já no meio urbano, a transmissão se dá através do mosquito Aedes aegypti (o mesmo da dengue). A infecção acontece quando uma pessoa que nunca tenha contraído a febre amarela ou tomado a vacina contra ela circula em áreas florestais e é picada por um mosquito infectado. Ao contrair a doença, a pessoa pode se tornar fonte de infecção para o Aedes aegypti no meio urbano. Além do homem, a infecção pelo vírus também pode acometer outros vertebrados. Os macacos podem desenvolver a febre amarela silvestre de forma inaparente, mas ter a quantidade de vírus suficiente para infectar mosquitos. Uma pessoa não transmite a doença diretamente para outra.


Prevenção: Como a transmissão urbana da febre amarela só é possível através da picada de mosquitos Aedes aegypti, a prevenção da doença deve ser feita evitando sua disseminação. Os mosquitos criam-se na água e proliferam-se dentro dos domicílios e suas adjacências. Qualquer recipiente como caixas d'água, latas e pneus contendo água limpa são ambientes ideais para que a fêmea do mosquito ponha seus ovos, de onde nascerão larvas que, após desenvolverem-se na água, se tornarão novos mosquitos. Portanto, deve-se evitar o acúmulo de água parada em recipientes destampados. Para eliminar o mosquito adulto, em caso de epidemia de dengue ou febre amarela, deve-se fazer a aplicação de inseticida através do "fumacê”. Além disso, devem ser tomadas medidas de proteção individual, como a vacinação contra a febre amarela, especialmente para aqueles que moram ou vão viajar para áreas com indícios da doença. Outras medidas preventivas são o uso de repelente de insetos, mosquiteiros e roupas que cubram todo o corpo.


Fonte:https://www.bio.fiocruz.br/index.php/febre-amarela-sintomas-transmissao-e-prevencao



Um Link com a História: Revolta da Vacina


A Revolta da Vacina foi uma revolta popular ocorrida na cidade do Rio de Janeiro entre os dias 10 e 16 de novembro de 1904. Durante esses dias, ocorreram vários conflitos urbanos violentos entre populares e forças do governo (policiais e militares), devido ao descontentamento popular com o Governo Federal, no entanto, o principal motivo foi a campanha de vacinação obrigatória contra a varíola, realizada pelo governo brasileiro e comandada pelo médico sanitarista Dr. Oswaldo Cruz. A grande maioria da população, formada por pessoas pobres e desinformadas, não conheciam o funcionamento de uma vacina e seus efeitos positivos. Logo, não queriam tomar a vacina.

Os agentes públicos, que tinham a função de aplicar as vacinas em domicílio, eram recebidos com violência. E a revolta foi generalizada com muitos prédios públicos e lojas atacados e depredados; trilhos e bondes do sistema ferroviário, principal sistema de transporte da época) retirados e bondes (principal sistema de transporte da época, foram virados.

Com isso, o Governo Federal suspendeu temporariamente a vacinação obrigatória decretando estado de sítio na cidade (suspensão temporária de direitos e garantias constitucionais) e através da força policial, a revolta foi controlada com várias pessoas presas e deportadas para o estado do Acre e com um saldo de 30 mortes e 100 feridos durante os conflitos. Com a situação sob controle, a campanha de vacinação obrigatória teve prosseguimento e a epidemia de varíola foi erradicada da cidade do Rio de Janeiro.