SuperMãe da Analu, Esposa dedicada, Aençoada por Deus, Bonita por Natureza e Jornalista por opção!

Minha foto
"Com a força que sinto em mim, creio-me capaz de suportar todos os sofrimentos, contanto que me possa dizer a cada instante: "Eu existo". Entre tormentos, crispado pela tortura, mas existo! Exposto ao pelourinho, eu existo apesar de tudo, vejo o sol e, se não o vejo, sei que está lá. E saber isso já é toda a vida." (Os Irmãos Karamazóv - Dostoievski )

sexta-feira, novembro 11, 2011

RebeliÃO

“Polícia longe faz falta; perto, incomoda”
Shana Castro

Uma rebelião é um processo político-militar em que um grupo de indivíduos decide acatar ordens ou a autoridade de um poder constituído. Para haver uma rebelião, é preciso que haja um poder contra o qual se rebelar, mas para isto deve haver um ideal e quando este não existe, a luta fica sem fundamentos, sem motivos, isto é, uma rebelião marginalizada. A Polícia Militar recebeu uma denúncia e flagrou três alunos da Universidade de São Paulo (USP), no estacionamento da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH), fumando maconha dentro de um carro. Alguns universitários se rebelaram contra a PM, alegando que o ato era autoritário e fascista. 

Alguns meses atrás, o estudante Felipe Ramos de Paiva, de 24 anos, foi assassinado no estacionamento da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) da USP. Paiva foi baleado na cabeça e faleceu, testemunhas contaram à polícia que, logo após sair da aula o aluno foi seguido por um homem até ser abordado na porta do carro, Felipe reagiu ao suposto assalto e o assassino sacou a arma e atirou. O criminoso fugiu sem levar nada. Após este assassinato a presença da polícia foi solicitada no campus da USP, alguns estudantes alegaram que se houvesse policiamento regular no local o crime poderia ser evitado. 

Agora os estudantes querem que a polícia saia do campus, pois estão se sentindo reprimidos depois que os três alunos da FFLCH foram detidos por usarem drogas. A Polícia Militar fez seu papel em deter esses três viciados, pois usar drogas é crime. Muitos estudantes da USP têm condições financeiras e passam para faculdade pública pelo bom ensino que seu dinheiro pode pagar. Eles se revoltam contra traficantes, bandidos, assassinos, mas será que eles já pararam para refletir que eles bancam o crime organizado?! É muito fácil se rebelar contra o sistema, o difícil é fazer algo para mudá-lo! 

Lamentável o que se viu nos noticiários: três PMs ficaram feridos no confronto e foram para o hospital, dois deles tiveram ferimentos na cabeça, provocados por pedras jogadas pelos estudantes. Cinco viaturas da corporação e uma da guarda civil foram depredadas pelos manifestantes. O cinegrafista da TV Bandeirantes, Milton Lara Carvalho, foi agredido e ficou ferido no rosto. Ele teve a moto derrubada e câmera danificada. “Estava filmando quando um dos estudantes me deu um tapa na cara”, contou Carvalho, que vai registrar boletim de ocorrência da agressão. Estudantes destruindo a faculdade e agindo como marginais, com as faces tampadas por panos e agredindo pessoas inocentes.

Como uma bela oportunidade política, políticos do PT foram para a USP assim que souberam da ocorrência. Um dos primeiros a chegar ao local e que acompanhou os estudantes a delegacia, foi o deputado federal Paulo Teixeira. Para ele, o episódio “foi um exagero de ambas as partes”. Ele declarou: “O uso de drogas na faculdade faz parte de um ritual de passagem”, disse à reportagem o deputado do PT. “A presença da PM junto aos estudantes é uma química que não dá certo e gerou esse problema hoje.”

Então concluo, esses são os futuros “cidadãos” do Brasil que lutam sem ideais. Mas há uma minoria de estudantes que são a favor do policiamento, pois não se sentem seguros no campus. “A PM perto incomoda, longe faz falta!”










 
Alguns vídeos do Youtube sobre as manifestações da USP: o primeiro é pedindo segurança pela violência no campus e os demais são da Rebelião contra o policiamento:



    


A música que traduz esse momento é Rebelião do Skank:



Créditos: Imagens da Galeria Google de Imagens
                  Vídeos do Youtube    

quarta-feira, novembro 02, 2011

ContradiçÃO

Sistema de cotas também é uma forma de preconceito

                                                                                         Shana Castro

Os negros com o passar do tempo estão muito melhor, mas essa melhoria foi para uma minoria, de meio século atrás, que teve oportunidade e se dedicou e esforçou para qualificar-se e conquistar um lugar na sociedade. A maioria dos negros é discriminado pela própria política que deveria ajudá-los a alcançar um cargo, uma vaga ou uma posição social, como por exemplo, a política de cotas que para muitos negros mostra que eles não são capazes  de competir com os brancos, o que é mentira, porque quando negros e brancos têm a mesma oportunidade de estudo são capazes de competir de igual para igual. 

Dados estatísticos revelam que apesar da raça negra representar 45% da população brasileira, apenas 2% são universitários. No entanto, o Governo para conseguir ter uma imagem positiva criou o projeto de cotas para o ensino superior, ao invés de o estudante concorrer pelo sistema universal de vagas.  Mas a população negra, hoje, não precisa de uma política que lhes reservem vagas discriminatórias; pois com uma ação educativa competente, para os que não têm condições de pagar um estudo de qualidade, eles conseguirão alcançar a sonhada estabilidade profissional e a ascensão social. 

O artigo 5º da Constituição Federal Brasileira deixa claro “Todos somos iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à segurança e à propriedade”. Constitucionalmente, portanto, não existe apoio para a adoção de práticas discriminatórias sejam quais forem os fins. E o artigo 3º, inciso IV, diz “Promover o bem de todos, sem preconceito de origem, raça, sexo, cor idade e quaisquer outras formas de discriminação”. Constitucionalmente, o sistema de cotas “promove o bem”, mas não se pode negar que há preconceito/discriminação, pois é uma ação que favorece uns em detrimento de outros. 

Segundo o professor e economista, Walter Williams, em entrevista a revista Veja, há diferenças entre negros e brancos e isso não é um problema, o desejável é que todos sejam iguais perante a lei e com o livre mercado toda lei que discrimina ou proíbe discriminar deve ser eliminada para que todos tenham sua liberdade individual e associem-se como quiserem. O racismo só perderá espaço na sociedade quando a política for mudada e o sistema educativo possa dar aos negros menos favorecidos a competência para se formarem com qualidade e, assim, terem o mesmo nível de conhecimento para competir com os brancos.


 Portanto, entende-se que o sistema de cotas raciais é inconstitucional e historicamente inadequado para o Brasil, além de trazer implicações para as Universidades no sentido de comprometer a qualidade de sua missão maior que é a produção, disseminação e socialização do conhecimento, buscando a integração social, a eficiência e a soberania do país. Para o Brasil, enquanto Estado Democrático de Direito, o sistema de cotas implica em afronta aos princípios constitucionais, configurando uma legislação do racismo e da discriminação.










 


O Sistema de Cotas  é falho como podem perceber no texto e nos vídeios acima. O Governo cria este sistema para "maquiar" uma deficiência na Educação.

A música para se refletir sobre o assunto é Racismo é burrice do Gabriel O Pensador.




Créditos: Imagens da Galeria Google de Imagens
                 Vídeos do Youtube